sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Las Vegas: Paixão avassaladora


Depois do meu intenso mês de setembro, restava apenas mais um final de semana na terra do Obama. Estava em dúvida entre aproveitar esses dias na praia - em San Diego -  ou ir para Las vegas. Acabei optando por Vegas, mas com um pé atrás, pois apesar de gostar de viajar sozinha, essa realmente é um trip para se fazer com os amigos! Mesmo assim resolvi apostar na sorte e fui com um “buzão” da American Host Tours, uma empresa de turismo muito bacana que leva estudantes e demais interessados para diversos lugares na Califa e outros estados.



A viagem seria longa. Aproximadamente 8h de estrada, que se tornaram super agradáveis com a companhia de uma maluca que já entrou no ônibus perguntando: “quem é a Nádia?”.... Ainda em San Diego, em uma das paradas para pegar a galera da trip chega uma brasileira falante,  que já foi sentando ao meu lado, pois ficaríamos no mesmo quarto. Era a Aline, a sortuda. Sortuda, pois ela foi a felizarda da promoção que daria uma viagem com tudo pago (Bus + Hotel) para Vegas. Nos primeiros minutos de conversa ela já me convenceu a comprar um ingresso pra uma pool party do David Guetta, que aconteceria no dia seguinte (obrigada, Aline). E em poucas horas de bate-papo, parecia que éramos amigas de infância.

Eu e Aline

Bellagio ao fundo
Strip
Não conheci o Grand Canyon. O tour nos oferecia uma viagem para o local no sábado, mas duraria o dia todo e tínhamos pouco tempo: chegamos na sexta a noite e voltamos no domingo pós almoço. Na chegada opção foi passear pela iluminada, famosa e encantadora Strip de Las Vegas, onde estão os hotéis mais badalados e ilustres Cassinos, conhecidos por diversas séries e filmes americanos. Bellagio, com a encantadora dança das águas, Caesars Palace, MGM, Flamingo, The Mirage, entre outros, estiveram no nosso roteiro pela Strip. Ficamos no Excalibur, um castelo, sem grandes atrativos, a não ser os shows do estilo clube das mulheres que infelizmente não tivemos a oportunidade de prestigiar. Como era a opção inclusa no pacote foi lá que nos hospedamos.


Excalibur

Bellagio

Show Thunder From Down Under.
Um dos Cassinos

Detalhe importante: Em inúmeras cidades americanas é proibido beber ao ar livre, mas em Vegas é diferente. Você pode beber em qualquer lugar, dentro ou fora de bares, Cassinos ou restaurantes, o que faz da cidade uma grande “balada” 24h por dia. Portanto, faça como nós e aproveite para comprar seus drinks gigantes e saia “turistando” e bebendo, pois o calor no deserto no verão é grande!

Inúmeros personagens nas ruas tentando faturar uma graninha. Não esqueça: se tirar foto com um deles deverá pagar gorjeta


Harley Davidson Café



Pool parties
Vegas é conhecida também por suas famosas Pool Parties com os melhores Djs do mundo. Para quem gosta de música eletrônica é um prato cheio! Confesso que não era minha prioridade quando escolhi ir para Las Vegas, mas como todos os ventos me levavam para a Pool Party no hotel Encore (um luxo) com a atração principal do David Guetta, lá estávamos nós. Gente, aquilo nada mais é do que o paraíso dos solteiros. Balada das 11h às 19h com pessoas do mundo inteiro com seus trajes de banho se curtindo na piscina, dançando, bebendo, interagindo... fizemos um grupinho com amigos brasileiros e nos divertimos a beça. Aliás, tinham MUITOS brasileiros naquele local. De modo geral foi inesquecível e quem for pra Vegas não pode jamais perder uma balada dessas.

David Guetta no Encore Beach Club

Guetta bem na nossa frente!!



Acho que um final de semana é suficiente para conhecer a “cidade do pecado” e suas principais atrações. Quem sabe acrescentar um ou dois dias para visitar também o Grand Canyon. As minhas duas noites valeram muito a pena, mas vamos parar por aqui, pois, o resto não posso contar. Como todo mundo sabe: “o que acontece em Vegas, fica em Vegas!”




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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

San Diego: Foi me conquistando aos poucos

Depois da minha primeira boa impressão, do meu “amor à primeira vista”, é hora de seguir rumo a San Diego, rumo aos estudos e - com “um certo frio na barriga” - passar quatro semanas morando em uma família americana. Eu sabia que seria difícil algo ser mais surpreendente do que Santa Mônica, mas fui com fé!!

Viajando para San Diego

Eu tinha algumas opções de ida de Los Angeles para San Diego: avião, trem, carro (mas não aluguei), van ou ônibus. Qual foi a escolhida? De ônibus, é claro! Além do fator “economia” para quem ainda tinha um mês pela frente, nada como viver uma emoçãozinha durante a trip. Li a respeito da empresa de transportes que faz o trajeto, a Grey Hound e os comentários não eram os melhores, mas mesmo assim resolvi “apostar na sorte” e não me arrependo. Paguei 13 dólares pela passagem (mais barato que isso só pedindo carona na estrada) e o ônibus não era pior do que esses que fazem viagens interestaduais aqui no Brasil. Só atrasou um pouco para sair, mas, de resto, sem reclamações. Agora era só esperar para chegar e encontrar a família que estaria me esperando na rodoviária.

Caminho de casa

Só tinha um problema que eu esqueci de comentar, mas, lá em Santa Mônica, depois de muito sol, calor e com o choque de temperatura da viagem do Brasil para os EUA, eu fiquei rouca, doente e aos poucos minha voz sumiu completamente. Aí veio mais um medinho: meu inglês já não é grandes coisas, como eu iria me comunicar com a família? Nervosismo por ter que ficar com “estranhos”, inglês meia boca e ainda por cima sem voz? Me senti o verdadeiro caos em pessoa!! Mas quem está na chuva é pra se  molhar. Cheguei, eles estavam me esperando LINDOS, host father, host mather e host sister (como eles chamam) e foi super tranquilo, compraram pastilhas para minha garganta e me fizeram sentir como se eu realmente estivesse em casa. Recepção nota 10! Já no caminho para casa veio o comentário de um deles: “essa é a primeira vez que buscamos um estudante na rodoviária” eheheheh. De cara já devem ter pensado que eu era uma brasileira doida, pois eles falaram bem mal a respeito da tal da Grey Hound. A experiência com nativos foi realmente válida. Depois eu conto!

Balboa Park


A cidade

Nos primeiros dias fiquei mais em casa e me dedicando às aulas, visto que ainda não conhecia muita gente, mas aos poucos fui me surpreendendo cada vez mais com o lugar e pensando: “Nossa, eu viveria aqui sem pensar duas vezes”. San Diego tem tudo que você precisa, com uma infraestrutura de dar inveja a nós brasileiros. A 8ª maior cidade dos Estados Unidos,  localizada no sul da Califórnia, coladinha com Tijuana do México, tem gente feliz pra todo lado e um céu azul fascinante.

Mission Bay

Eu ainda estava anestesiada com a beleza de Santa Mônica, mas encarei a vida em San Diego como sendo um misto de estudo com lazer. Tive meu primeiro dia de aula ( ótimo), fui conhecendo pessoas e fiz uma grande amiga, a qual morava na mesma casa que eu, a japonesa Eri. Cheguei a conclusão de que a cidade tem tantos atrativos que dá para passar um ano por lá só passeando, sem cansar!

La Jolla

As praias Ocean Beach, Mission Beach, Pacific Beach, Conorado e La Jolla têm encantos diferenciados para agradar a todos os gostos e idades (e bolsos). Quem não gosta de mar pode desfrutar de outros tipos de atrações como um piquenique no Mission Bay Park, uma noitada na agitada Gaslamp Quarter, um passeio e visita aos museus dos 485 hectares de área do Balboa Park, que abriga também o famoso San Diego Zoo, almoçar em Old Town (mini México), ficar boquiaberto com as atrações do Sea World, sem esquecer de contemplar o encantador por do sol de um dos picos mais bonitos da cidade: o Sunset Cliffs. Enfim, atividades é o que não faltam nesse lugar sem palavras que foi me conquistando aos poucos e quero voltar inúmeras vezes, pois ainda há muito o que ver em San Diego. Costumo dizer que só teve uma coisa na cidade que não gostei: ter que voltar pra casa...

Sunset Cliffs
Sunset Cliffs

Píer em Pacífic Beach (PB)
 





sábado, 9 de novembro de 2013

No lugar certo, na hora certa: Como viajar e se divertir em dobro!

Nada como viajar para recarregar as energias, certo? Que tal conhecer Cancun? Parece a escolha perfeita. E que tal conhecer Cancun durante o Spring Break? Além de viajar e conhecer novas pessoas e lugares, também participar de uma das maiores e mais famosas festas do mundo, onde os universitários norte-americanos passam suas férias, rodeados de muito agito e música eletrônica.

Tudo bem, esse tipo de agito pode não ser o seu. Gosta de flores? Planeje uma visita à Holanda, conheça Amsterdã e aproveite para visitar o parque Keukenhof, famoso por ser o maior jardim de tulipas do mundo! Ele só fica aberto dois meses por ano, geralmente de março a maio.

Em minha primeira visita ao Canadá, fui a um festival de rock em Toronto, o Ozzfest. Era minha primeira vez em um evento desse porte. Fui sozinha, com a cara e a coragem: curti, vi bandas que eu adoro pela primeira vez, conversei com pessoas diferentes... tudo isso somado ao prazer de fazer um intercâmbio, foi uma experiência única! Nossa amiga Nádia também conheceu a Alemanha em boa hora: curtiu Munique e a Oktoberfest, a mais famosa festa aos amantes de cerveja do mundo, juntas!


Deia e Nádia na Oktoberfest de Munique

Minha última experiência foi indescritível: tive o prazer de estar em Los Angeles no mesmo dia onde o vocalista da minha banda predileta, Incubus, lançava um livro! Peguei o endereço do evento, me virei para achar o lugar sozinha, esperei algumas horas na fila e, finalmente, conheci o talentoso Brandon Boyd. Além da viagem maravilhosa, agora tenho uma foto com o ídolo. Isso não é sensacional?


Brandon Boyd, vocalista do Incubus, e eu! (O segurança também hahaha)

Pra te ajudar nessa busca louca por diversão, vamos listar alguns momentos no Brasil e no mundão afora que você pode aproveitar:

Brasil



Internacionais


Tem mais sugestões? Escreva pra gente!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Santa Mônica: Amor à primeira vista

Passado o traumático voo finalmente estou na Califórnia, estou em Los Angeles e em poucos minutos estarei em Santa Mônica. Chegando no hostel, deixo as malas, esqueço que não dormi na noite passada e vou dar uma caminhada para o "reconhecimento de campo". Afinal, tenho apenas quatro dias e três noites para aproveitar. O lugar é incrível, foi amor à primeira vista. Além de estar há uma quadra do mar, eu estava também próxima da rua mais queridinha, agitada e com ótimas lojas, a Third Street Promenade, um verdadeiro Shopping Center a céu aberto. No local (um calçadão) é possível encontrar, além de grandes grifes, ótimos restaurantes cafés e muitos artistas de rua.

Bares na Third Street Promenade:



Se você busca relaxar, você pode ir pra SM, se procura diversão pode ir pra lá, se você está em busca de um lugar para praticar esportes pode ir pra lá. Enfim, em um único lugar é possível contemplar pessoas de diferentes idades e que procuram os mais variados programas.

Ao ver o famoso píer de Santa Mônica pela primeira vez, cenário de inúmeros filmes e seriados, nada mais a dizer além de “UAU”. Não via a hora de andar naquela roda gigante do Pacífic Park e de admirar o sol se pondo no mar e foi isso que fiz. Um dos mais emocionantes que eu tinha visto até então.

É lá que tem a famosa placa da Rota 66, onde muitos dizem ser o final da rota, mas na verdade o marco final é na esquina da Santa Mônica Boulevard com a rua Ocean, de frente para o mar. No entanto, alguns ainda acreditam que o fim da Rota é no píer, mas não passa de um ponto turístico - bastante disputado - para uma foto de recordação.

Santa Mônica Píer (muito perto do HI Hosteling Internacional):


Vista da roda gigante do Pacífic Park:





Sensacional

Adoro viajar sozinha, pois o inesperado sempre acontece. Estava eu tomando meu café da manhã no hostel, quando uma brasileira percebe que também sou brasileira (porque é assim, né? A gente se conhece só pelo olhar) e começa puxando papo. “Sou de São Paulo, vim sozinha, estou procurando alguém pra dar umas voltar comigo em LA, etc etc”. Fechou!! Encontrei a companhia perfeita - a Carmen - que me ensinou que tudo na vida pode ser “sensacional” – bordão que ela usava o tempo todo e que me fez passar momentos divertidíssimos em Los Angeles e Santa Mônica.

Eu e Carmen:



A garota "sensacional", transformou meus últimos dias em Santa Mônica em pura alegria, drinques, gargalhas e cenas inusitadas, como nos perdermos de carro a procura do ponto ideal para fotografar o Hollywood Sign e encontrarmos os estúdios da Warner Bross. Enfim, passamos o dia visitando Hollywood e os principais pontos turísticos de Los Angeles, mas estava tão, mas tão quente e tinha tanta gente naquele lugar que não víamos a hora de voltar para a “calmaria” da praia. Com isso, fizemos o básico do básico e voltamos. Pois meu negócio é praia e sinceramente não sei se voltaria para Hollywood.

Calçada da Fama:



Venice

Todo mundo sabe que Venice Beach é o local das artes, onde “quase” tudo é permitido e a diversão é garantida. Visitei o local - que realmente transpira arte - apenas durante o dia (alguns dizem que a noite é perigoso, mas acredito que não). Em certo momento me arrependi de ter me hospedado em Santa Mônica ao invés de Venice, pois o local é diversão 100%, mas no fundo acho que fiz a escolha certa. Quem sabe numa próxima fico em Venice. Enfim.. achei o lugar com uma energia bastante positiva, artistas dos mais variados tipos expondo seus trabalhos e muita, muita gente apreciando. Lá você encontra desde biquínis e camisetas até quadros e caricaturas, além é claro, de muita comida, lanches e sorvetes deliciosos, além de muita gente boa mostrando o melhor que sabe fazer! Na praia os surfistas dominam a cena e não há quem não pare pelo menos apenas por alguns instantes para observá-los.


Surf em Venice:


Arte em todos os cantos:


Erva "medicinal", vendida para quem tem indicação e prescrição médica:




Pedalando, pedalando

Se tivesse que dar uma dica para quem pretende visitar Santa Mônica/Venice seria: alugue uma bicicleta. Você pode ir de Venice beach até “quase” Malibu pedalando. Além de ser um ótimo exercício, dá pra ir pegando um bronze, curtindo a paisagem, parando pra fotografar e até tomar um banho de mar, se desejar.

O lugar é surpreendente, existe uma ciclovia no meio da faixa de areia para quem pratica esportes e a vista é deslumbrante. Califórnia do sol, do céu azul, dos corpos sarados, do bom humor e da receptividade! Um lugar para ficar na memória. E ... como diz uma certa nova amiga: É sensacional! Impossível não se apaixonar. Impossível estar lá e não se sentir feliz!!


Gostou? Então confere AQUI o vídeo do YouTube com um resumão da viagem. :)




Amazing Santa Mônica Sunset





quarta-feira, 30 de outubro de 2013

30 e poucos dias na Califa: Tudo pronto, é só partir. Só???

Pra quem não sabe fui pros EUA para estudar inglês por um mês em um curso de línguas de uma universidade americana em San Diego, passar esse tempo em uma casa de família (falaremos disso em outra oportunidade) e – é claro – aproveitar para fazer uma das coisas que me deixa mais feliz: conhecer novos lugares, culturas, pessoas, cervejas, praias e etc. Por uma questão não lógica - mas econômica - meu voo era para Los Angeles e não San Diego. Pensando nisso, por que não aproveitar a parada, ir uns dias antes e conhecer um dos locais mais famosos do mundo? Pesquisa daqui, pesquisa dali, decidi ficar na praia, óbvio! Qual praia? Santa Mônica. Ahh, que lugar maravilhoso!! Uma local perfeito tanto para relaxar como para vivenciar momentos de diversão e muito agito.

Píer de Santa Mônica

Destino definido, hostel reservado. Sim, hostel ou albergue, como preferir... É nesse tipo de hospedagem que gosto de ficar, não só por ser mais barato, mas por ser um local ideal para interagir com pessoas de todos os lugares do mundo. Escolhi o HI Los Angeles, SantaMônica Hostel e recomendo! Limpo, espaçoso, uma quadra do famoso Píer de Santa Mônica e organizado, Enfim... Um prato cheio para quem busca aliar o útil ao agradável.

Viajar é um exercício de paciência

Malas prontas e lá vamos nós!! Ebaaaa. Nem tanto! Primeiro você pega um voo, chega em São Paulo e espera “mil” horas no aeroporto. Finalmente chega a sua vez de embarcar, enfrenta uma fila gigantesca para conferir seus documentos. Espera, escuta reclamação de um, de outro. Finge que não está ouvindo nada. Começa a sentir fome, sono e raiva ao mesmo tempo e enfim você entra.. Na sala de espera porque o voo está atrasado e espera mais, mais e mais até que chega a sua vez e.. Mais fila pra entrar no bendito vôo! Ufa.. finalmente você sentou e pensa – Ai que delícia, agora vou descansar. Que nada!! Seu voo é com escala em Miami e 99,9% dos passageiros são brasileiros que estão com a família inteira no avião (incluindo crianças que não param de chorar) rumo a muita diversão em Orlando e lá vai você, com pensamento positivo, afinal de contas o destino é Califórnia. Você não consegue dormir nada durante o trajeto, pois além de apertado, o avião é bem "mais ou menos" e só lhe resta contar as milhas que faltam pra chegar até que você chega.. Em Miami.


Céu de Santa Mônica ao cair da tarde

Yes! Solo americano! Uhullll! Animação total. Mas pera aí... Agora é que a coisa complica, pois tem a imigração. Fila novamente. Complicação com sua mala, o nervosismo começa a aparecer e você tem que passar em milhares de raios X, só porque levou uma inocente maçãzinha do Brasil para comer em seu trajeto. Pois é, a marinheira de “primeira viagem” não lembrou que é proibido levar frutas do Brasil. Enfim.. Tudo certo e finalmente falta só mais um voo e logo ali, está seu destino:  Santa Mônica, Los Angeles, Califórnia... Aí vou eu!!! E é quando você realmente está lá em carne e osso é que percebe que vale MUITOO a pena toda a espera, estresse e cansaço. 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Califórnia: 30 e poucos dias pra deixar saudades...

Alguns filmes, músicas e séries americanas sempre retratam o “sonho californiano” e a alegria que é viver na Califórnia. Tive a oportunidade de sentir essa “emoção” por pouco tempo, porém um período que jamais será esquecido... Los Angeles e San Diego, na Califa, com direito a uma passadinha em Las Vegas –Nevada fizeram meu 2013 se tornar épico.

Novas culturas, novas amizades (algumas que certamente serão pra vida toda) e muito estudo transformaram minhas férias num período familiar, divertido, cultural e de qualificação pessoal e profissional ao mesmo tempo. Valeu o investimento!! O objetivo principal foi estudar inglês (mas isso é assunto para outro post) misturado com a vontade de conhecer uma das cidades com o pôr do sol mais lindo do mundo pela qual me encantei: San Diego.

Sem dúvida nenhuma deixei um pedaço de mim naquele lugar maravilhoso e trouxe comigo um pouco do local com uma única certeza: Voltarei! Em breve estarei lá novamente, mesmo que de passagem para relembrar os bons momentos e quem saber ter outros ainda melhores. Deixo abaixo um vídeo com um pequeno resumo desses dias transformadores e aos poucos vou tentar transmitir aqui no blog toda – ou quase toda – a sensação (com os medos e as alegrias) que tive nesse período transformador!!


See ya!


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dica de filme: Na Natureza Selvagem (Into the Wild)




O filme, dirigido por Sean Penn, é uma adaptação do livro de mesmo nome que foi escrito por Jon Krakauer. Conta a história verídica de Christopher McCandles, um jovem que, depois de terminar a faculdade, abandona a ideia do Sonho Americano para vagar sozinho em direção ao Alasca.

Claramente decepcionado com os padrões pré-estabelecidos pela classe média e avesso ao sentimento de viver de aparências, ele deixa a família e passa a viver uma vida nômade com uma nova identidade, sem dinheiro e pertences que cabem apenas numa mochila.

Aclamado por mochileiros no mundo todo e eleito um dos melhores filmes de 2007, a história é um grito de liberdade que é sonho de muitos. Viver o momento, sem regras, com apenas o que a natureza oferece e fazer novos amigos por simples prazer, sem esperar nada em troca.

O filme recebeu várias premiações e indicações. Conta ainda com trilha sonora interpretada por Eddie Vedder, do Pearl Jam.

Veja a ficha técnica do filme aqui.


domingo, 14 de julho de 2013

Quer viajar e não sabe por onde começar?

Esta semana uma amiga me pediu auxílio sobre roteiros e gastos em uma viagem de um mês pela Europa. Segundo ela, a intenção é ir em agosto ou setembro – ou seja, daqui a um mês. Até aí tudo bem, mas o problema é que ela ainda tem NADA planejado. Na hora levei um susto, pois impossível não é, porém é pouco provável você conseguir viajar tranquila, sem planejamento prévio, caso não tenha o auxílio de uma agência especializada. Pensando nela e nas demais pessoas que possam ter determinadas dúvidas sobre o assunto segue algumas dicas para quem está pensando em arrumar as malas rumo à felicidade:


  • Pesquise

Se você quer viajar sozinho e pretende planejar toda a sua trip por conta própria, pesquise com no mínimo três meses de antecedência (quando é uma longa viajem), mas os ideal seria uns seis meses.

  • Economize

Se o orçamento está apertado, separe uma "graninha" a mais todos os meses para que sua viagem seja viabilizada com satisfação.

  • Troque informações

Nada melhor que conversar com quem já viajou para trocar experiência e pegar muitas dicas. No Facebook, o grupo Mochileiros pode ser uma boa alternativa, ou então o site mochileiros.com, fórum onde podem ser encontrados roteiros prontos – basta você adaptar para as suas necessidades. E, pra quem está solteiro(a), o grupo Mochileiros Solteiros Procuram, também no Facebook, além de super divertido é um ótimo local para buscar boas ideias de viagem, e – de quebra – encontrar o mochileiro ou a mochileira encantada da sua vida. Além disso, existem milhares de blogs de viagens para não deixar nenhum viajante perdido por aí... O lance é pesquisar, como já foi dito.

  • Providencie todos os documentos antecipadamente

Separe todos os documentos indispensáveis para a sua viagem, como passaporte, visto, passagem de ida e volta e - também - cópia da reserva de sua hospedagem, evitando assim qualquer tipo de problema na imigração. Ninguém vai querer voltar pra casa, não é mesmo?



  • Leve apenas o necessário

Evite levar a mala com o seu guarda-roupa inteiro. Digo isso por experiência própria!! Levar o necessário, de acordo com o que você vai fazer (se vai para algum evento especial ou se vai apenas bater perna por aí), pois certamente voltará para a casa – se a viagem for internacional – com uma mala extra (ou duas) caso pegue a deliciosa época de liquidações.
  • Providencie as passagens internas

É interessante, após planejada a viagem e tempo de permanência em cada destino (em caso de mochilão) comprar as passagens internas entre cidades e/ou países. Na Europa, por exemplo, tem a Ryanair e a Vueling. Companhias aéreas que possuem preços de banana se pesquisados com antecedência. 

  • Prefira Hostels do que Hotéis

Se você está sozinho a ordem é interagir, fazer amizades e conhecer pessoas de culturas diferentes da sua. Portanto, nos hostels (albergues) a possibilidade de se divertir ainda mais na sua viagem é garantida. Além das festinhas no local, há também dicas de baladas e até tour pelos melhores picos noturnos na região... É claro que o conforto não é o mesmo e você - possivelmente - irá dividir o quarto com outras pessoas, mas só se quiser, pois existem inúmeros albergues que não perdem em nada para muitos hotéis e a maioria dos hostels tem a opção de quarto para casais!! Nada de ficar no seu mundinho particular.. aproveite para conhecer outros mundos....


Esta vista é para a Lagoa da Conceição, em Floripa, e é do Backpackers Sunset, hostel muito legal em Florianópolis - SC, com quartos temáticos (cada um leva o nome de uma praia), ambiente praiano e o melhor: para ir para a famosa Praia Mole basta atravessar a rua. Super recomendo!!!





sábado, 13 de julho de 2013

O encanto e a beleza de Bariloche

Minha amiga e mochileira, Marceli Marton, vai contar algumas experiências nesse Blog e a primeira será sobre a famosa Bariloche. Neve, esportes radicais e belezas naturais. Quem não quer???


"Primeiramente, gostaria de me apresentar. Sou Marceli, amiga da querida Nádia, que encabeçou a ideia do blog.

Nós nos conhecemos em Berlim, em 2011. Na verdade, começamos a conversar no Mochileiros.com, pois aquela seria nossa primeira Eurotrip. A partir daí, nossos destinos se cruzaram no mundo real e não deixamos de curtir por esse mundão!

Então vamos ao nosso destino de hoje: San Carlos de Bariloche - Argentina!

Saindo de Buenos Aires, o voo dura em torno de 2h30min. De táxi demora cerca de 20 minutos para chegar ao centro da cidade.

Pra minha sorte, peguei o encerramento da Fiesta Nacional de la Nieve. Essa festa comemora em Bariloche o início do inverno. Tinha muuuita gente no Centro Cívico, acho que a cidade toda estava lá nesse dia! Teve música, dança, piada e até sorteio de carro 0km! Pra finalizar, fogos de artifício!



O Centro Cívico é um encanto. É uma praça onde há prédios de estilo único ao redor. De lá, tem-se a vista do lago Nahuel Huapi. Na outra extremidade se encontra o Museu da Patagônia, o qual não cheguei a conhecer.

No Centro Cívico começa (ou termina, rs) a Calle Mitre. Nessa rua encontram-se diversas lojas com roupas de frio: casacos, botas, chapéus, jaquetas, etc. E muitas lojas de chocolate. Muitas! A mais linda é a Rapa Nui. Parece que você está entrando na Fantástica Fábrica de Chocolates!! Comprei um licor de cassis maravilhoso lá.
Dali chega-se à Catedral de Bariloche: Iglesia Catedral Nuestra Señora del Nahuel Huapi. É uma graça e vale a visita.

Em Bariloche há muita coisa a se fazer! Muita, mesmo! Cavalgada, rafting, esqui, esqui-bunda, snowboard, trekking, escalada, passeio noturno na floresta, saltos de paraquedas, passeios de barco, passeio de trenó motorizado, passeios de barco à vela, e muito mais!



Eu fiz esqui-bunda em PiedrasBlancas, que fica localizado no Cerro Otto. Você paga o acesso ao parque e a utilização do trenó, e vai de teleférico até a parte de cima. Escolhe uma pista e vá com tudo! Descer nesse esqui é muito rápido! Caí, rolei, dei cambalhotas, me machuquei, dei risada dos outros... É divertido demais!! Vários roxos pelo corpo! É um passeio pra família também, as crianças adoram! Em frente ao Piedras Blancas, há o Winter Park, onde dão aulas de esqui.



Infelizmente o Cerro Catedral, maior estação de esqui da América Latina, estava com as pistas fechadas para as atividades, pois ainda não havia neve o suficiente quando eu fui. Para conferir toda a programação e as datas, clique aqui.

Cerro Campanário tem uma vista magnífica de 360° da região! Você pode pagar pra subir de teleférico ou ir caminhando (me parece que são 30 minutos de subida). De teleférico é bem rápido, cerca de 7 minutinhos. Lá em cima há uma cafeteria, e você pode se deliciar enquanto observa os detalhes da paisagem.



Como não podia faltar, também deixo uma indicação de restaurante: Alto el Fuego. Carne de primeira, lugar pequeno e aconchegante e atendimento maravilhoso! Aí eu experimentei também o famoso chimichurri, que é um molho delicioso tradicional na Argentina. O pessoal da minha mesa amou esse molho, pedimos várias vezes!



Enfim, espero que tenham tido um gostinho de Bariloche! A cidade é encantadora, as pessoas agradáveis, as casinhas de madeira, comida boa... uma delícia de passeio! Quero voltar com certeza pra fazer outras atividades lá, pois fui embora com gostinho de quero-mais.

Vejo vocês no próximo destino!"



Mais links interessantes:






quinta-feira, 4 de julho de 2013

Na viagem dos livros

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor...”, disse Amyr Klink em Mar Sem Fim. No entanto, quando isso não é possível vale a pena viajar nas histórias que quem já viveu aventuras mundo afora e às compartilha através dos livros. Veja algumas dicas de leitura e embarque nas histórias:

Na pior em Paris e Londres
Autor: George Orwell


No final do anos 20 o jovem Eric Arthur Blair, decidido a tornar-se escritor, resolveu viver uma experiência pioneira e radical: submeter-se à pobreza extrema - e depois contá-la através de um livro. Em 1928, instalou-se em Paris com algumas economias e começou a dar aulas de inglês - mas em pouco tempo perdeu os alunos e foi roubado. Sem dinheiro, passou fome, penhorou as próprias roupas, trabalhou em restaurantes sórdidos e por fim partiu para a Inglaterra. Enquanto esperava por um emprego incerto, radicalizou ainda mais sua experiência convivendo intensamente com os mendigos de Londres, perambulando de albergue em albergue, atrás de dormida, comida e tabaco. É essa vivência que Orwell relata com humor e indignação, distanciamento e participação. 


Recalculando a Rota - Uma Louca Jornada Em Busca de Propósito
Autora: Alana Trauczynski
Encontrar propósito através da vocação pode ser um processo natural e indolor para alguns. Para outros, um complexo e sofrido dilema. Honestidade brutal e muito humor são características que permeiam esta curiosa jornada em busca da profissão perfeita. A história se passa em cinco países e cada um deles compôs uma parte preciosa do grande mosaico de cacos, montado através do autoconhecimento. ‘Recalculando a Rota’ é o que diz o GPS a cada vez que se toma um caminho errado, fato recorrente ao longo do livro. Uma história cheia de reviravoltas, pequenas tragédias, aventuras, viagens e emoções que conduzem à bênção da liberdade.



On the Road – Viagem pela Rota 66
Autor: Jack Kerouac

Com pouco mais de 30 anos e sem perspectivas de um bom futuro, o até entçao fracassado Jack Kerouac embarcou em uma viagem de mais de sete anos pelos EUA, percorrendo toda a Rota 66, que cruza o país de leste a oeste, Em um ritmo alucinante, o escritor, acompanhado de seu melhor amigo, escreveu o que viria a ser sua obra-prima, tida como uma bíblia do movimento hippie que retrata a essência de uma verdadeira viagem.






Sozinha Mundo Afora - Dicas para sair pelo mundo em sua própria companhia
Autora: Mari Campos



Viajar sozinha é uma arte ao alcance de qualquer mulher, tenha ela 18 ou 80 anos, seja tímida ou extrovertida, casada ou solteira. Essa é uma experiência a ser vivenciada e repetida, sem contraindicações, em qualquer estágio da vida. ‘Sozinha mundo afora‘ traz dicas da jornalista e viajante profissional Mari Campos para qualquer mulher que queira desbravar o mundo sem companhia, com depoimentos de viajantes de diferentes idades e perfis que já tiveram essa oportunidade. O livro vai lhe mostrar que viajar desacompanhada pode ser uma excelente oportunidade para crescer pessoal e profissionalmente, descobrir- se, fazer amizades e conhecer mais a fundo a cultura de cada local.


Confissões de Um Turista Profissional                     
Autor: Kiko Nogueira



Quem gosta de viajar, e viaja mesmo (isto é, não faz turismo pra inglês ver), sente uma vontade danada de falar a verdade sobre os lugares que visitou. Coisas como: vale a pena todo aquele trabalho no Louvre para não ver a Monalisa? Existe algum lugar mais insalubre do que uma barraca de praia no Nordeste? Ou ainda: por que o Brasil precisa de mais uma obra de Oscar Niemeyer, o veterano arquiteto que deixa um rastro de concreto aonde quer que vá? Mas falar essas coisas é, no mínimo, tornar-se um chato. Corajoso e desbocado o suficiente para dizer o que as agências e seu amigo que acabou de chegar de Nova York nunca falarão, o livro, escrito pelo ex-diretor da revista Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas, é uma leitura para quem quer olhar as lindas fotinhos no celular, na volta daquele pacote inesquecível, e pensar: “E não é que era isso mesmo...?”