quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dica de filme: Na Natureza Selvagem (Into the Wild)




O filme, dirigido por Sean Penn, é uma adaptação do livro de mesmo nome que foi escrito por Jon Krakauer. Conta a história verídica de Christopher McCandles, um jovem que, depois de terminar a faculdade, abandona a ideia do Sonho Americano para vagar sozinho em direção ao Alasca.

Claramente decepcionado com os padrões pré-estabelecidos pela classe média e avesso ao sentimento de viver de aparências, ele deixa a família e passa a viver uma vida nômade com uma nova identidade, sem dinheiro e pertences que cabem apenas numa mochila.

Aclamado por mochileiros no mundo todo e eleito um dos melhores filmes de 2007, a história é um grito de liberdade que é sonho de muitos. Viver o momento, sem regras, com apenas o que a natureza oferece e fazer novos amigos por simples prazer, sem esperar nada em troca.

O filme recebeu várias premiações e indicações. Conta ainda com trilha sonora interpretada por Eddie Vedder, do Pearl Jam.

Veja a ficha técnica do filme aqui.


domingo, 14 de julho de 2013

Quer viajar e não sabe por onde começar?

Esta semana uma amiga me pediu auxílio sobre roteiros e gastos em uma viagem de um mês pela Europa. Segundo ela, a intenção é ir em agosto ou setembro – ou seja, daqui a um mês. Até aí tudo bem, mas o problema é que ela ainda tem NADA planejado. Na hora levei um susto, pois impossível não é, porém é pouco provável você conseguir viajar tranquila, sem planejamento prévio, caso não tenha o auxílio de uma agência especializada. Pensando nela e nas demais pessoas que possam ter determinadas dúvidas sobre o assunto segue algumas dicas para quem está pensando em arrumar as malas rumo à felicidade:


  • Pesquise

Se você quer viajar sozinho e pretende planejar toda a sua trip por conta própria, pesquise com no mínimo três meses de antecedência (quando é uma longa viajem), mas os ideal seria uns seis meses.

  • Economize

Se o orçamento está apertado, separe uma "graninha" a mais todos os meses para que sua viagem seja viabilizada com satisfação.

  • Troque informações

Nada melhor que conversar com quem já viajou para trocar experiência e pegar muitas dicas. No Facebook, o grupo Mochileiros pode ser uma boa alternativa, ou então o site mochileiros.com, fórum onde podem ser encontrados roteiros prontos – basta você adaptar para as suas necessidades. E, pra quem está solteiro(a), o grupo Mochileiros Solteiros Procuram, também no Facebook, além de super divertido é um ótimo local para buscar boas ideias de viagem, e – de quebra – encontrar o mochileiro ou a mochileira encantada da sua vida. Além disso, existem milhares de blogs de viagens para não deixar nenhum viajante perdido por aí... O lance é pesquisar, como já foi dito.

  • Providencie todos os documentos antecipadamente

Separe todos os documentos indispensáveis para a sua viagem, como passaporte, visto, passagem de ida e volta e - também - cópia da reserva de sua hospedagem, evitando assim qualquer tipo de problema na imigração. Ninguém vai querer voltar pra casa, não é mesmo?



  • Leve apenas o necessário

Evite levar a mala com o seu guarda-roupa inteiro. Digo isso por experiência própria!! Levar o necessário, de acordo com o que você vai fazer (se vai para algum evento especial ou se vai apenas bater perna por aí), pois certamente voltará para a casa – se a viagem for internacional – com uma mala extra (ou duas) caso pegue a deliciosa época de liquidações.
  • Providencie as passagens internas

É interessante, após planejada a viagem e tempo de permanência em cada destino (em caso de mochilão) comprar as passagens internas entre cidades e/ou países. Na Europa, por exemplo, tem a Ryanair e a Vueling. Companhias aéreas que possuem preços de banana se pesquisados com antecedência. 

  • Prefira Hostels do que Hotéis

Se você está sozinho a ordem é interagir, fazer amizades e conhecer pessoas de culturas diferentes da sua. Portanto, nos hostels (albergues) a possibilidade de se divertir ainda mais na sua viagem é garantida. Além das festinhas no local, há também dicas de baladas e até tour pelos melhores picos noturnos na região... É claro que o conforto não é o mesmo e você - possivelmente - irá dividir o quarto com outras pessoas, mas só se quiser, pois existem inúmeros albergues que não perdem em nada para muitos hotéis e a maioria dos hostels tem a opção de quarto para casais!! Nada de ficar no seu mundinho particular.. aproveite para conhecer outros mundos....


Esta vista é para a Lagoa da Conceição, em Floripa, e é do Backpackers Sunset, hostel muito legal em Florianópolis - SC, com quartos temáticos (cada um leva o nome de uma praia), ambiente praiano e o melhor: para ir para a famosa Praia Mole basta atravessar a rua. Super recomendo!!!





sábado, 13 de julho de 2013

O encanto e a beleza de Bariloche

Minha amiga e mochileira, Marceli Marton, vai contar algumas experiências nesse Blog e a primeira será sobre a famosa Bariloche. Neve, esportes radicais e belezas naturais. Quem não quer???


"Primeiramente, gostaria de me apresentar. Sou Marceli, amiga da querida Nádia, que encabeçou a ideia do blog.

Nós nos conhecemos em Berlim, em 2011. Na verdade, começamos a conversar no Mochileiros.com, pois aquela seria nossa primeira Eurotrip. A partir daí, nossos destinos se cruzaram no mundo real e não deixamos de curtir por esse mundão!

Então vamos ao nosso destino de hoje: San Carlos de Bariloche - Argentina!

Saindo de Buenos Aires, o voo dura em torno de 2h30min. De táxi demora cerca de 20 minutos para chegar ao centro da cidade.

Pra minha sorte, peguei o encerramento da Fiesta Nacional de la Nieve. Essa festa comemora em Bariloche o início do inverno. Tinha muuuita gente no Centro Cívico, acho que a cidade toda estava lá nesse dia! Teve música, dança, piada e até sorteio de carro 0km! Pra finalizar, fogos de artifício!



O Centro Cívico é um encanto. É uma praça onde há prédios de estilo único ao redor. De lá, tem-se a vista do lago Nahuel Huapi. Na outra extremidade se encontra o Museu da Patagônia, o qual não cheguei a conhecer.

No Centro Cívico começa (ou termina, rs) a Calle Mitre. Nessa rua encontram-se diversas lojas com roupas de frio: casacos, botas, chapéus, jaquetas, etc. E muitas lojas de chocolate. Muitas! A mais linda é a Rapa Nui. Parece que você está entrando na Fantástica Fábrica de Chocolates!! Comprei um licor de cassis maravilhoso lá.
Dali chega-se à Catedral de Bariloche: Iglesia Catedral Nuestra Señora del Nahuel Huapi. É uma graça e vale a visita.

Em Bariloche há muita coisa a se fazer! Muita, mesmo! Cavalgada, rafting, esqui, esqui-bunda, snowboard, trekking, escalada, passeio noturno na floresta, saltos de paraquedas, passeios de barco, passeio de trenó motorizado, passeios de barco à vela, e muito mais!



Eu fiz esqui-bunda em PiedrasBlancas, que fica localizado no Cerro Otto. Você paga o acesso ao parque e a utilização do trenó, e vai de teleférico até a parte de cima. Escolhe uma pista e vá com tudo! Descer nesse esqui é muito rápido! Caí, rolei, dei cambalhotas, me machuquei, dei risada dos outros... É divertido demais!! Vários roxos pelo corpo! É um passeio pra família também, as crianças adoram! Em frente ao Piedras Blancas, há o Winter Park, onde dão aulas de esqui.



Infelizmente o Cerro Catedral, maior estação de esqui da América Latina, estava com as pistas fechadas para as atividades, pois ainda não havia neve o suficiente quando eu fui. Para conferir toda a programação e as datas, clique aqui.

Cerro Campanário tem uma vista magnífica de 360° da região! Você pode pagar pra subir de teleférico ou ir caminhando (me parece que são 30 minutos de subida). De teleférico é bem rápido, cerca de 7 minutinhos. Lá em cima há uma cafeteria, e você pode se deliciar enquanto observa os detalhes da paisagem.



Como não podia faltar, também deixo uma indicação de restaurante: Alto el Fuego. Carne de primeira, lugar pequeno e aconchegante e atendimento maravilhoso! Aí eu experimentei também o famoso chimichurri, que é um molho delicioso tradicional na Argentina. O pessoal da minha mesa amou esse molho, pedimos várias vezes!



Enfim, espero que tenham tido um gostinho de Bariloche! A cidade é encantadora, as pessoas agradáveis, as casinhas de madeira, comida boa... uma delícia de passeio! Quero voltar com certeza pra fazer outras atividades lá, pois fui embora com gostinho de quero-mais.

Vejo vocês no próximo destino!"



Mais links interessantes:






quinta-feira, 4 de julho de 2013

Na viagem dos livros

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor...”, disse Amyr Klink em Mar Sem Fim. No entanto, quando isso não é possível vale a pena viajar nas histórias que quem já viveu aventuras mundo afora e às compartilha através dos livros. Veja algumas dicas de leitura e embarque nas histórias:

Na pior em Paris e Londres
Autor: George Orwell


No final do anos 20 o jovem Eric Arthur Blair, decidido a tornar-se escritor, resolveu viver uma experiência pioneira e radical: submeter-se à pobreza extrema - e depois contá-la através de um livro. Em 1928, instalou-se em Paris com algumas economias e começou a dar aulas de inglês - mas em pouco tempo perdeu os alunos e foi roubado. Sem dinheiro, passou fome, penhorou as próprias roupas, trabalhou em restaurantes sórdidos e por fim partiu para a Inglaterra. Enquanto esperava por um emprego incerto, radicalizou ainda mais sua experiência convivendo intensamente com os mendigos de Londres, perambulando de albergue em albergue, atrás de dormida, comida e tabaco. É essa vivência que Orwell relata com humor e indignação, distanciamento e participação. 


Recalculando a Rota - Uma Louca Jornada Em Busca de Propósito
Autora: Alana Trauczynski
Encontrar propósito através da vocação pode ser um processo natural e indolor para alguns. Para outros, um complexo e sofrido dilema. Honestidade brutal e muito humor são características que permeiam esta curiosa jornada em busca da profissão perfeita. A história se passa em cinco países e cada um deles compôs uma parte preciosa do grande mosaico de cacos, montado através do autoconhecimento. ‘Recalculando a Rota’ é o que diz o GPS a cada vez que se toma um caminho errado, fato recorrente ao longo do livro. Uma história cheia de reviravoltas, pequenas tragédias, aventuras, viagens e emoções que conduzem à bênção da liberdade.



On the Road – Viagem pela Rota 66
Autor: Jack Kerouac

Com pouco mais de 30 anos e sem perspectivas de um bom futuro, o até entçao fracassado Jack Kerouac embarcou em uma viagem de mais de sete anos pelos EUA, percorrendo toda a Rota 66, que cruza o país de leste a oeste, Em um ritmo alucinante, o escritor, acompanhado de seu melhor amigo, escreveu o que viria a ser sua obra-prima, tida como uma bíblia do movimento hippie que retrata a essência de uma verdadeira viagem.






Sozinha Mundo Afora - Dicas para sair pelo mundo em sua própria companhia
Autora: Mari Campos



Viajar sozinha é uma arte ao alcance de qualquer mulher, tenha ela 18 ou 80 anos, seja tímida ou extrovertida, casada ou solteira. Essa é uma experiência a ser vivenciada e repetida, sem contraindicações, em qualquer estágio da vida. ‘Sozinha mundo afora‘ traz dicas da jornalista e viajante profissional Mari Campos para qualquer mulher que queira desbravar o mundo sem companhia, com depoimentos de viajantes de diferentes idades e perfis que já tiveram essa oportunidade. O livro vai lhe mostrar que viajar desacompanhada pode ser uma excelente oportunidade para crescer pessoal e profissionalmente, descobrir- se, fazer amizades e conhecer mais a fundo a cultura de cada local.


Confissões de Um Turista Profissional                     
Autor: Kiko Nogueira



Quem gosta de viajar, e viaja mesmo (isto é, não faz turismo pra inglês ver), sente uma vontade danada de falar a verdade sobre os lugares que visitou. Coisas como: vale a pena todo aquele trabalho no Louvre para não ver a Monalisa? Existe algum lugar mais insalubre do que uma barraca de praia no Nordeste? Ou ainda: por que o Brasil precisa de mais uma obra de Oscar Niemeyer, o veterano arquiteto que deixa um rastro de concreto aonde quer que vá? Mas falar essas coisas é, no mínimo, tornar-se um chato. Corajoso e desbocado o suficiente para dizer o que as agências e seu amigo que acabou de chegar de Nova York nunca falarão, o livro, escrito pelo ex-diretor da revista Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas, é uma leitura para quem quer olhar as lindas fotinhos no celular, na volta daquele pacote inesquecível, e pensar: “E não é que era isso mesmo...?”