“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de
histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés,
para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e
dar-lhes valor...”, disse Amyr
Klink em Mar Sem Fim. No entanto, quando isso não é possível vale a
pena viajar nas histórias que quem já viveu aventuras mundo afora e às
compartilha através dos livros. Veja algumas dicas de leitura e
embarque nas histórias:
Na pior em Paris e Londres
Autor:
George Orwell
No final do anos 20 o jovem Eric Arthur
Blair, decidido a tornar-se escritor, resolveu viver uma experiência pioneira e
radical: submeter-se à pobreza extrema - e depois contá-la através de um livro.
Em 1928, instalou-se em Paris com algumas economias e começou a dar aulas de
inglês - mas em pouco tempo perdeu os alunos e foi roubado. Sem dinheiro,
passou fome, penhorou as próprias roupas, trabalhou em restaurantes sórdidos e
por fim partiu para a Inglaterra. Enquanto esperava por um emprego incerto, radicalizou
ainda mais sua experiência convivendo intensamente com os mendigos de Londres,
perambulando de albergue em albergue, atrás de dormida, comida e tabaco. É essa vivência que Orwell relata com humor e indignação, distanciamento e participação.
Recalculando a Rota - Uma
Louca Jornada Em Busca de Propósito
Autora: Alana Trauczynski
Encontrar
propósito através da vocação pode ser um processo natural e indolor para
alguns. Para outros, um complexo e sofrido dilema. Honestidade brutal e muito
humor são características que permeiam esta curiosa jornada em busca da profissão
perfeita. A história se passa em cinco países e cada um deles compôs uma parte
preciosa do grande mosaico de cacos, montado através do autoconhecimento.
‘Recalculando a Rota’ é o que diz o GPS a cada vez que se toma um caminho
errado, fato recorrente ao longo do livro. Uma história cheia de reviravoltas,
pequenas tragédias, aventuras, viagens e emoções que conduzem à bênção da
liberdade.
On the Road – Viagem pela Rota
66
Autor: Jack Kerouac
Com pouco mais de 30 anos e sem
perspectivas de um bom futuro, o até entçao fracassado Jack Kerouac embarcou em
uma viagem de mais de sete anos pelos EUA, percorrendo toda a Rota 66, que
cruza o país de leste a oeste, Em um ritmo alucinante, o escritor, acompanhado
de seu melhor amigo, escreveu o que viria a ser sua obra-prima, tida como uma
bíblia do movimento hippie que retrata a essência de uma verdadeira viagem.
Sozinha Mundo Afora - Dicas para sair pelo mundo em sua
própria companhia
Autora: Mari Campos
Viajar sozinha é uma arte ao
alcance de qualquer mulher, tenha ela 18 ou 80 anos, seja tímida ou extrovertida,
casada ou solteira. Essa é uma experiência a ser vivenciada e repetida, sem
contraindicações, em qualquer estágio da vida. ‘Sozinha mundo afora‘ traz dicas
da jornalista e viajante profissional Mari Campos para qualquer mulher que
queira desbravar o mundo sem companhia, com depoimentos de viajantes de
diferentes idades e perfis que já tiveram essa oportunidade. O livro vai lhe
mostrar que viajar desacompanhada pode ser uma excelente oportunidade para
crescer pessoal e profissionalmente, descobrir- se, fazer amizades e conhecer
mais a fundo a cultura de cada local.
Confissões de Um Turista
Profissional
Autor: Kiko Nogueira
Quem gosta de viajar, e viaja
mesmo (isto é, não faz turismo pra inglês ver), sente uma vontade danada de
falar a verdade sobre os lugares que visitou. Coisas como: vale a pena todo aquele
trabalho no Louvre para não ver a Monalisa? Existe algum lugar mais insalubre
do que uma barraca de praia no Nordeste? Ou ainda: por que o Brasil precisa de
mais uma obra de Oscar Niemeyer, o veterano arquiteto que deixa um rastro de
concreto aonde quer que vá? Mas falar essas coisas é, no mínimo, tornar-se um
chato. Corajoso e desbocado o suficiente para dizer o que as agências e seu
amigo que acabou de chegar de Nova York nunca falarão, o livro, escrito pelo
ex-diretor da revista Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas, é uma leitura
para quem quer olhar as lindas fotinhos no celular, na volta daquele pacote
inesquecível, e pensar: “E não é que era isso mesmo...?”
Lindeza!
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